Cuangar: Mais de 30 famílias ficam desalojadas

Cuangar – Cento e setenta pessoas, que corresponde a 34 famílias, encontram-se desalojadas na sede do município do Cuangar, província do Cubango, em consequência da chuva que cai intensamente nessa orla fronteiriça.

Para constatar as consequências da chuva, o administrador municipal do Cuangar, Benjamim Ndumba João, visitou, este domingo, o bairro Mangondo, onde um cidadão nacional, de 46 anos de idade e sua esposa, contraíram ferimentos, por desamento da sua casa de adobe.

A maior parte das famílias afectadas habita nas zonas consideradas de risco, com destaque para os bairros Mangondo, Porto, 4 Abril, Hoji-Ya-Henda, Agostinho Neto e Kalova.

O idoso Joaquim Cassoma, de 70 anos de idade, que viu parte da sua casa, construída de adobe (barro), onde vive com sete netos, solicitou do Governo chapas de zinco e cimento, para construir uma residência em melhores condições e numa zona mais adequada.

Em declarações à imprensa, o administrador municipal do Cuangar, Benjamim Ndumba João, disse que os dados são ainda provisórios, mas que os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros trabalham no levantamento a nível dessa municipalidade, que está a registar fortes chuva desde o mês passado de Fevereiro.

O gestor, que entregou bens de primeira necessidade (farinha de milho, óleo vegetal e arroz) a três famílias do Mangondo, prometeu que, tão logo se tenha o levantamento total das pessoas sinistradas, a administração, através de um programa já existente, irá prestar o devido apoio.

Admitiu haver famílias que construiram as suas casas em zona de risco, apesar dos Bombeiros intensificarem acções de sensibilização no sentido do seu abandono, bem como de evitar tal prática, por colocar a vida humana igualmente em risco.

Por seu turno, o porta-voz dos Bombeiros no Cuangar, Manuel Kossengue, informou que, até ao momento, o município tem catalogadas cinco zonas de risco, onde vivem 60 pessoas, tendo caracterizada de crítica a situação, porquanto maior parte das famílias afectadas não tem sítio para se albergar.

ANGOP

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