Académicos consideram formação profissional pilar para a diversificação da economia

Mbanza Kongo – Alguns académicos no município de Mbanza Kongo, província do Zaire, afirmaram, esta quinta-feira, que a almejada diversificação sustentável da economia nacional, passa, também, pela formação técnico-profissional dos jovens nos ramos da agricultura e tecnologias de informação.

 

Ouvidos pela ANGOP, foram unânimes em afirmar que o Executivo deve apostar mais na formação profissional desta franja e fazer um acompanhamento minucioso dos formandos em sectores onde estiverem inseridos.

Para o estudante do 3º ano de gestão empresarial da Escola Superior de Ciências Sociais, Artes e Humanidades de Mbanza Kongo, Avelino Chico, a diversificação sustentável da economia nacional deve contar com a participação activa da juventude devidamente capacitada.

Acrescentou que as políticas do Executivo para o fomento do empreendedorismo juvenil, através do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) pouco ou nada têm resultado por falta de um acompanhamento, levando à falência muitos projectos financiados pelo Governo.

Para o estudante Miguel Neto Kisuvidi, o Governo deve ser mais criterioso na disponibilização dos cursos de formação técnico-profissional que são colocados à disposição da juventude.

Por sua vez, Sofia Kiala lembrou que o petróleo que sustenta a economia do país é um recurso não renovável, pelo que o Executivo deve investir mais nos sectores da agricultura e indústria para a sustentabilidade do país no futuro.

Alfredo Seke, também estudante universitário, considerou mais-valia a aposta na formação técnico-profissional dos jovens, pois para além de contribuírem nos esforços do Executivo sobre a diversificação da economia, visa fomentar o auto-emprego e, consequentemente, a geração da renda.

A propósito, defendeu a desburocratização dos serviços administrativos, bem como maior abertura dos bancos na cedência de créditos.

ANGOP

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