Presidente brasileiro incentiva empresariado local a investir em Angola

Brasília (Do enviado especial) – O Presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, incentivou, esta sexta-feira, em Brasília, o empresariado do seu país a investir em Angola, ressaltando que “este parceiro africano sempre foi um bom pagador e quitou a sua dívida com cinco anos de antecedência”.

“Por isso, ninguém tem que ter medo de vender alguma coisa ou fazer qualquer empréstimo a Angola, porque os angolanos são cumpridores dos seus deveres”, assinalou o presidente brasileiro, defendendo que os investidores tenham em conta esse aspecto para aumentar os investimentos em Angola.

O estadista brasileiro teceu tais considerações após a assinatura de quatro instrumentos jurídicos entre o Brasil e Angola, no quadro da visita de Estado do Presidente João Lourenço ao seu país, cujo segundo dia foi igualmente dedicado a um encontro com o empresariado local.

Sobre o encontro, os participantes consideraram proveitoso, na medida em que permitiu ter-se uma ideia sobre o potencial que o país pode oferecer nos diferentes segmentos de negócios.

Em declarações à ANGOP, o director da Associação Brasileira da Indústria de Arroz do Brasil (Abiarroz), Gustavo Trevizan, salientou haver sinergias para prosseguir, apesar da necessidade de se conhecer melhor o mercado angolano e suas particularidades.

“Foi dada garantia de que o mercado angolano está aberto e seguro para investimentos. Temos que prospectar, mas há um entendimento grande entre as partes e temos capacidade para abastecer, ajudar a prover a segurança alimentar”, frisou, referindo que a Abiarroz exporta para o país há mais de 10 anos.

O líder associativo manifestou a disponibilidade da instituição trabalhar para aumentar o comércio do arroz e do transplante deste produto, na perspectiva de o Brasil retomar o volume de negócio, anteriormente acima dos 4 mil milhões de dólares e hoje fixado em torno de 1,5 mil milhões.

Já o presidente do Instituto Brasil-África, João Bosco Monte, ressaltou que actos do género levam os investidores a terem maior apetência pelo referido mercado.

“Entendo ser muito importante que o Presidente possa dizer aos empresários quais são as demandas, as vocações, as necessidades e potenciais que Angola pode oferecer para os empresários brasileiros em diversos segmentos, agricultura, saúde, infra-estrutura.

Certamente, aquilo que a voz do presidente traduz para os empresários faz com que tenham gosto por Angola, e África, de modo geral”, asseverou.

ANGOP

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